De fato, a inflação afeta as criptomoedas, incluindo o Bitcoin, que às vezes é chamado de “resistente à inflação”. Quando se trata de inflação, o Bitcoin funciona muito parecido com o ouro. No entanto, como a mineração de novos Bitcoins é automaticamente reduzida pela metade a cada quatro anos, as taxas de inflação inevitavelmente diminuem.
A inflação também existe em todas as outras moedas, embora algumas tenham uma oferta máxima fixa, como o Bitcoin, que é limitada a 21 milhões.
Esta é uma distinção importante para algo como o dólar americano, que não tem um limite rígido de oferta e pode ser impresso ad nauseam.
As taxas de inflação das criptomoedas também são previsíveis e controláveis, distinguindo-as do dinheiro fiduciário.
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A inflação tem algum benefício?
Claro, a inflação não é tão obscura. De fato, a inflação moderada pode impulsionar os gastos com moedas, ajudar a crescer a economia e impedir que as pessoas se aterem em suas moedas por muito tempo. No entanto, moderada é a palavra-chave aqui.
A emissão anual
também mantém a taxa de inflação à distância, o que significa que moedas com menor emissão anual geralmente têm taxas de inflação mais baixas. É claro que é importante não confundir a questão com o fornecimento total. A emissão está gerando novas moedas ou tokens através de vários processos, incluindo a mineração. Mas a oferta total consiste em todas as moedas “emitidas”, menos aquelas queimadas.
Com moedas fiduciárias, os bancos centrais decidem quanto dinheiro fornecer com base em sua estimativa da maior demanda. No caso das criptomoedas, todos os detentores de moedas têm um voto. Como resultado, a comunidade de uma moeda pode decidir se deve aumentar ou diminuir o nível de oferta, e todos os titulares podem votar nela com base em sua parte específica.
Moedas com inflação mais baixa
Como mencionado acima, todas as criptomoedas sofrem inflação. Para alguns, a taxa de inflação pode ser inferior a 1%, enquanto para outros pode exceder 10%. Bitcoin, Ethereum e Cardano estão entre as moedas de menor inflação lá fora.
Deve-se notar que a inflação é um tópico muito debatido nas criptomoedas, e as pessoas usam uma grande variedade de métricas para apoiar sua moeda favorita como um ativo deflacionário. A seguir, uma estimativa aproximada de alguns dos números de inflação disponíveis publicamente de moedas populares.
Bitcoin
(Bitcoin)
Tecnicamente falando, o bitcoin é uma moeda inflacionária. Isso porque foi criado para se assemelhar à taxa de inflação constante do ouro. A definição tradicional de deflação implica que o Bitcoin é deflacionário. No entanto, à medida que seu poder aquisitivo cresce ao longo do tempo, a deflação na verdade refere-se a uma redução na quantidade de oferta monetária.
Uma moeda à prova de inflação é uma moeda totalmente protegida contra influências externas. É por isso que é melhor chamar o Bitcoin de “resistente à inflação”. O Bitcoin é mais um ativo “resistente à inflação” do que um ativo “à prova de inflação”, implicando proteção total contra influências externas.
Por ser a maior e mais conhecida moeda, o Bitcoin é tipicamente visto como um hedge confiável contra a inflação. Também pode ser considerado como um hedge superior ao ouro. O Bitcoin sempre foi uma das criptomoedas de baixa inflação lá fora, com a taxa atual em 1,76%.
Ethereum
A segunda moeda mais usada globalmente é o Ethereum. Com uma taxa de inflação de 0,54%, ostenta uma das menores inflações entre todas as criptomoedas. Não há fornecimento máximo, o que inicialmente parece perturbador. No entanto, é crucial notar que ele tem uma oferta fixa de 18 milhões de moedas, que são mineradas a cada ano.
Isso implica que, à medida que a quantidade de dinheiro em circulação aumenta, sua taxa de inflação continuará a diminuir gradualmente. É importante notar que o Ethereum tem uma comunidade próspera e que uma grande mudança que está por vir poderia reduzir ainda mais a taxa de inflação.
Cardan
Cardano é uma moeda que visa dar às nações subdesenvolvidas acesso aos benefícios da tecnologia blockchain. O lance máximo para Cardano está limitado a US$ 45 bilhões e 71% disso já foi lançado. A inflação atual de Cardano está em torno de 1,95%.
Algumas moedas com alta inflação
Agora que mencionamos algumas moedas de baixa inflação, não é uma má ideia explorar duas moedas de alta inflação também.
Dogecoin
Como Elon Musk sempre expressou seu apoio à moeda em público, Dogecoin tem atraído muita atenção. Foi inicialmente ridicularizado como uma piada, mas desde então tornou-se uma das criptomoedas mais populares. Embora a Dogecoin tecnicamente não tenha um hard cap, sua oferta anual é fixada em 5,256 bilhões de moedas. Como resultado, a taxa de inflação da Dogecoin continuará a cair com o tempo.
Embora a Dogecoin não esteja nem perto de criptomoedas como o Ethereum, com uma taxa de inflação de 3,86%, ainda é bastante baixa em comparação com Polkadot.
Cosmos
Cosmos é apenas mais uma criptomoeda competindo com o Ethereum e outras criptomoedas respeitáveis. A taxa de inflação da Cosmo está atualmente em 5,83%. O número de moedas empilhadas, ou colocadas, em seu ecossistema determinará a taxa real. Para incentivar os detentores de moedas a manter suas criptomoedas, a Cosmos busca reduzir a taxa de inflação à medida que mais unidades são apostadas.
AVAX
O token nativo da Avalanche, AVAX, foi criado para impulsionar transações em todo o seu ecossistema. A AVAX é usada para apoiar transações de rede cobrando taxas, distribuindo recompensas e facilitando a governança. A 24,88%, é definitivamente uma moeda de alta inflação no mercado de criptomoedas.
Conclusão
Então, é isso. Estas são algumas das criptomoedas com menor inflação no mercado que provavelmente reduzirão ainda mais suas taxas. A baixa emissão anual, o aumento do poder de compra e o poder dos detentores de moedas sobre a taxa de inflação futura tornam a inflação das criptomoedas muito diferente da de uma moeda fiduciária.
