in

Como a crise de 2008 moldou o futuro do setor fintech

Os números falam claro: em 2025, o mercado fintech global deve alcançar um valor de 1 trilhão de dólares, refletindo um crescimento exponencial desde a crise de 2008.

Na minha experiência em Deutsche Bank, observei como as crises financeiras podem atuar como catalisadores da inovação. A crise de 2008 expôs vulnerabilidades sistêmicas que impulsionaram o setor a buscar soluções mais ágeis e transparentes. Quem trabalha no setor sabe que a tecnologia pode melhorar a liquidez e a gestão do risco.

Analisando os dados, notamos que as startups fintech atraíram mais de 100 bilhões de dólares em investimentos apenas em 2023. Esse crescimento é, em parte, devido ao aumento da demanda por serviços digitais e à necessidade de maior compliance e due diligence após as regulamentações estabelecidas pós-crise.

As implicações regulatórias são fundamentais; as autoridades de supervisão, como o BCE e a FCA, estão intensificando o foco na proteção dos consumidores e na estabilidade do sistema financeiro. Isso significa que as fintechs precisam não apenas inovar, mas fazê-lo de maneira responsável.

Enquanto as fintechs continuam a prosperar, é essencial que investidores e profissionais do setor recordem as lições da crise de 2008. As perspectivas de mercado se mantêm promissoras, mas a prudência é necessária para garantir uma crescimento sustentável e responsável a longo prazo.

como a crise de 2008 moldou o cenario fintech atual 1761304753

Como a crise de 2008 moldou o cenário fintech atual