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Stablecoins: a nova tendência de investimento e remessas

Nos últimos meses, o cenário financeiro tem mudado a passos largos, e as stablecoins surgem como uma alternativa bastante atraente tanto para investidores quanto para consumidores. Com o recente aumento do IOF e a nova legislação nos Estados Unidos, essas criptomoedas atreladas a ativos estáveis oferecem uma solução interessante para quem deseja enviar dinheiro para o exterior ou diversificar seus investimentos.

Neste artigo, vamos explorar como esses fatores estão moldando o futuro das finanças digitais. Você já pensou em como as mudanças nas regras financeiras podem impactar seu bolso?

O que são stablecoins e por que são importantes?

As stablecoins são criptomoedas projetadas para minimizar a volatilidade, atrelando seu valor a um ativo estável, como o dólar, real ou euro, na proporção de 1:1. Essa característica as diferencia de outras criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, que são conhecidas por suas flutuações acentuadas de preços. No Brasil, as duas principais stablecoins, Tether (USDT) e USD Coin (USDC), têm visto um crescimento significativo em sua utilização. Você já se perguntou como essas moedas digitais podem facilitar suas transações?

A recente decisão do ministro Alexandre Moraes, do STF, em aumentar o IOF para remessas ao exterior, trouxe um novo impulso para as stablecoins. Antes, o imposto era de 1,1% para gastos pessoais e 0,38% para investimentos; agora, esses valores saltaram para 3,5% e 1,1%, respectivamente. Este aumento faz com que as stablecoins se tornem uma alternativa viável, já que não estão sujeitas ao IOF, uma vez que a legislação brasileira as considera fora do mercado de câmbio.

Dados e performance das stablecoins no Brasil

A utilização de stablecoins no Brasil tem mostrado um crescimento robusto. Em junho, as transações com USDT alcançaram R$ 9,63 bilhões, representando um aumento de 32% em relação a maio. Esse crescimento coincide com a divulgação do aumento do IOF, sugerindo que os investidores estão em busca de formas alternativas de movimentar seu dinheiro, evitando a pesada carga tributária. A Bitybank, uma plataforma de monitoramento de criptomoedas, destacou que essa movimentação crescente é um indicativo do fortalecimento das stablecoins como meio de troca e reserva de valor. Você sabia que essa tendência pode facilitar a vida de muitos brasileiros?

Além disso, o entendimento atual sobre o uso de stablecoins no Brasil é que elas não configuram uma operação de câmbio, o que proporciona uma camada adicional de segurança para os usuários. Isso significa que os brasileiros podem enviar dinheiro para o exterior de maneira mais eficiente, utilizando corretoras que operam no país e transferindo diretamente para carteiras digitais no exterior. Não é interessante como a tecnologia pode simplificar processos financeiros?

O impacto da regulamentação nos Estados Unidos

Enquanto o Brasil adota uma postura mais flexível em relação às stablecoins, os Estados Unidos também estão avançando. Recentemente, o Congresso americano aprovou a GENIUS Act, que regulamenta o uso de stablecoins e estabelece supervisão sobre os tokens vinculados ao dólar. Essa nova legislação é vista como um marco para o setor, pois oferece uma estrutura regulatória que deve incentivar a inovação e a segurança no uso de criptomoedas. Você consegue imaginar como isso pode mudar o cenário das finanças digitais?

Os especialistas acreditam que essa regulamentação pode desbloquear novas formas de pagamento, tornando-as mais rápidas e baratas. O mercado de stablecoins, avaliado em US$ 265 bilhões, pode crescer exponencialmente, alcançando até US$ 3,7 trilhões até 2030, segundo previsões do Citigroup. Essa expectativa de crescimento é impulsionada pela busca por maior legitimidade e segurança jurídica no setor, que até então operava em um ambiente de incerteza regulatória.

Conclusão: o futuro das stablecoins

Com o aumento do IOF e a nova regulamentação nos Estados Unidos, as stablecoins estão se posicionando como uma solução inovadora e prática para a movimentação de dinheiro e investimentos. O entendimento crescente de que elas não configuram operações de câmbio, aliado à sua capacidade de preservação de valor, torna-as uma escolha atraente para muitos brasileiros. À medida que o mercado evolui, será interessante observar como as regulamentações continuarão a moldar o uso e a adoção das stablecoins em todo o mundo. Você está preparado para essa nova era financeira?