A XP Asset trouxe um panorama otimista para os seus fundos imobiliários no segundo trimestre de 2025, mesmo em meio a um cenário macroeconômico desafiador. Sob a liderança de Pedro Carraz, os gestores destacaram a resiliência dos portfólios, com ênfase em segmentos como shoppings, galpões logísticos e ativos industriais. E o que pode impulsionar ainda mais essa recuperação? A expectativa de uma possível diminuição nas taxas de juros, que pode abrir as portas para uma nova fase de valorização no setor imobiliário.
Desempenho dos shoppings e a relevância do varejo físico
Falando do XP Malls (XPML11), um fundo que investe em shoppings, o desempenho foi realmente surpreendente, especialmente durante datas comemorativas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. As vendas superaram R$ 1.600 por metro quadrado, o que representa um crescimento de quase 4% em relação ao ano anterior. E a inadimplência? Permaneceu controlada em apenas 1%. Esses números mostram que o varejo físico continua sendo um destino essencial para lazer e consumo no Brasil, não achas?
Além disso, a gestão do fundo avançou em eficiência financeira ao vender o Shopping Cerrado e participações em outros fundos imobiliários, acumulando mais de R$ 98 milhões em caixa. Essa injeção de capital confere flexibilidade para lidar com compromissos futuros e demonstra uma abordagem disciplinada na gestão de ativos. Mesmo com obrigações a vencer até o final do ano, a XP Asset reafirma seu compromisso em realizar vendas estratégicas de ativos, sempre com o foco em preservar o valor para seus cotistas.
Expansão no setor logístico e oportunidades futuras
No setor logístico, o fundo XP Log (XPLG11) manteve uma distribuição constante de R$ 0,82 por cota ao mês, resultando em um yield próximo a 10%. E tem mais: a gestora está em negociação para adquirir sete ativos da RBR, em uma transação que pode movimentar até R$ 1,5 bilhão. A aquisição de um empreendimento em Extrema (MG), agora totalmente sob a gestão do fundo, reforça a estratégia de concentração em regiões com alta demanda. Você já pensou como isso pode influenciar o mercado?
Outro destaque é a criação do XP Log Prime Yield, lançado em 2025 e já com um patrimônio de R$ 450 milhões. Com quatro empreendimentos adquiridos da Heinz, localizados em Manaus, Cajamar (SP) e Rio de Janeiro, e uma taxa de ocupação superior a 97%, o fundo projeta um dividend yield de até 18% no primeiro ano, posicionando-se como um dos mais atrativos do mercado.
Resultados do setor industrial e a visão para o futuro
No segmento industrial, o fundo XPIN11 apresentou um desempenho operacional impressionante, reduzindo a vacância para menos de 4%, após ter enfrentado índices próximos a 20% no período pós-pandemia. Essa recuperação possibilitou a distribuição de dividendos de R$ 0,74 por cota, refletindo um yield anualizado de 12,6%, consolidando a posição do fundo como um dos mais consistentes no portfólio da XP.
Os especialistas apontam que a combinação de ativos bem localizados, gestão proativa e disciplina financeira coloca os fundos da XP em uma posição privilegiada para capturar valor adicional assim que as taxas de juros começarem a cair. Para a gestora, os próximos meses podem representar uma virada positiva tanto para os cotistas quanto para o mercado imobiliário brasileiro. E você, está preparado para aproveitar essas oportunidades?
