No turbulento mundo das criptomoedas, as previsões de especialistas têm um papel crucial na formação da percepção do mercado. Mike McGlone, analista respeitado da Bloomberg Intelligence, alerta para a possibilidade de uma correção significativa do Bitcoin. Ele prevê que a criptomoeda poderá ‘perder um zero’, passando de US$ 100.000 para US$ 10.000, com uma pausa em US$ 50.000.
Esse cenário não é inédito para McGlone, que já manifestou preocupações semelhantes em análises anteriores.
Ele argumenta que a volatilidade do Bitcoin e o aumento no número de criptomoedas disponíveis, atualmente cerca de 28 milhões, complicam a situação do Bitcoin.
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Expectativas de queda no mercado de criptomoedas
Segundo McGlone, o Bitcoin está se preparando para um mercado de baixa, que pode desencadear uma queda acentuada em sua avaliação. Ele observa que, em períodos anteriores, o ativo teve um desempenho robusto, especialmente em, impulsionado pela introdução de ETFs de Bitcoin e eventos políticos significativos, como a vitória de Donald Trump nas eleições.
O impacto das especulações
Ao analisar a trajetória do Bitcoin, McGlone destaca que a primeira meta deve ser a marca de US$ 50.000, um valor que se consolidou como um ponto de referência nos últimos anos. Ele explica que, historicamente, essa faixa de preço tem sido um nível significativo, onde o ativo frequentemente toca antes de sofrer grandes oscilações.
Além disso, McGlone recorda que, em 2018, previu uma perda de zero no Bitcoin, quando o ativo caiu de US$ 10.000 para US$ 3.000. Essa experiência reforça sua convicção de que uma nova correção é iminente, podendo levar o Bitcoin a novamente alcançar a marca de US$ 10.000.
Desafios das memecoins e a correlação com o mercado
McGlone expressa preocupações sobre as memecoins, como Dogecoin e Shiba Inu, que ele considera ativos de baixo valor intrínseco. Ele observa que, apesar de Dogecoin ter alcançado um pico de US$ 20 bilhões em, sua origem como uma piada levanta questões sobre sua viabilidade a longo prazo. McGlone acredita que a tendência é que essas moedas acabem indo a zero, o que poderia contribuir para a limpeza do mercado de criptomoedas.
A interconexão entre mercados
Um ponto crucial na análise de McGlone é a interconexão entre o Bitcoin e os mercados de ações. Ele sugere que, assim como os mercados acionários, quando os preços das ações começarem a cair, o Bitcoin e outras criptomoedas também serão afetados. Para monitorar essa dinâmica, McGlone recomenda observar o VIX (Cboe Volatility Index), um indicador que reflete a volatilidade do mercado de ações.
Ele explica que, sempre que o VIX aumenta, como quando chegou a 60 no início do ano, isso pode ser um sinal de que é um bom momento para investir em criptomoedas, pois a volatilidade pode indicar uma oportunidade de compra. Por outro lado, quando o VIX está baixo, como próximo a 17, isso pode ser um alerta de que o mercado está prestes a se ajustar.
Com base em suas observações, McGlone conclui que o futuro do Bitcoin e do mercado de criptomoedas é incerto. Ele alerta para correções significativas à frente, o que pode levar a uma reavaliação completa deste ativo.
