O Ibovespa encerrou a última semana em alta, registrando a quarta valorização consecutiva e evidenciando uma forte força de compra. O índice subiu 3,02%, atingindo 154.063 pontos, após oscilações que variaram entre 149.550 e 154.352 pontos.
Essa performance reafirma a manutenção do índice acima da importante barreira dos 150 mil pontos, sinalizando um período de crescimento consistente, considerado um dos mais longos ralis dos últimos anos.
No gráfico diário, o Ibovespa posiciona-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, reforçando uma tendência de alta. Contudo, a crescente distância em relação a essas médias, juntamente com o Índice de Força Relativa (IFR) em 82,73, sugere a possibilidade de uma correção técnica em um horizonte curto. Mesmo com uma leve retração no pregão anterior, o índice demonstrou resiliência ao voltar a fechar em alta.
Perspectivas para o Ibovespa
Para que o Ibovespa mantenha seu movimento ascendente, será crucial romper a máxima histórica de 154.352 pontos. Essa quebra abriria espaço para novos patamares, como 155.265 pontos, e um alvo mais ambicioso de 158.710 pontos. Por outro lado, se o índice perder os suportes em 152.367 e 150.950, isso pode desencadear uma pressão vendedora, levando a uma possível queda em direção às regiões de 147.578 a 143.391 pontos.
Análise de curto prazo
Examinando o gráfico de 60 minutos, o Ibovespa continua a manter um padrão comprador, encerrando acima das médias de 9 e 21 períodos. Para que a tendência de alta prossiga, o rompimento da resistência em 154.352 pontos se torna fundamental, permitindo a busca por novos máximos em 154.570 e até 156.050 pontos. Contudo, um enfraquecimento na força compradora pode ocorrer se os suportes de 153.300 e 152.365 forem superados, resultando em recuos que podem chegar a 150.700 e 148.770 pontos, dependendo da intensidade da correção.
Mini-índice e suas dinâmicas
Os contratos de mini-índice (WINZ25) com vencimento em dezembro também encerraram a última sessão em alta, registrando um acréscimo de 0,31%, totalizando 156.240 pontos. Após um leve ajuste no pregão anterior, o mini-índice recuperou seu fluxo positivo, sustentando a tendência de alta predominante no curto prazo. Além disso, continua a operar acima das médias de 9 e 21 períodos, indicando uma força compradora significativa, embora o IFR em 78,29 sugira cautela devido à sobrecompra.
Expectativas para o minidólar
Por outro lado, os contratos de minidólar (WDOZ25), com vencimento também em dezembro, fecharam em queda de 0,45%, cotados a 5.354,5 pontos. Este ativo está sob pressão devido ao fluxo vendedor, consolidando um clima de fraqueza no curto prazo. Os suportes a serem monitorados nesta segunda-feira são os níveis de 5.352 a 5.342, enquanto a resistência situada em 5.359 a 5.362 delimita a zona que precisa ser superada para um possível repique técnico.
Bitcoin e sua volatilidade
Os contratos de Bitcoin (BITX25), com vencimento em novembro, encerraram a sessão anterior em alta de 1,97%, cotados a 555.640 pontos. Este ativo parece estar em uma trajetória de recuperação após uma sequência de quedas, embora ainda opere em um contexto de alta volatilidade. No gráfico diário, o Bitcoin permanece abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, reforçando um viés negativo, mesmo diante do recente repique.
Para que o Bitcoin mostre sinais de fraqueza, será necessário romper os níveis de 542.200 a 528.080 pontos, o que poderia resultar em quedas adicionais até 503.260 e 467.575 pontos. Em contrapartida, uma recuperação acima dos 569.065 a 589.360 pontos pode indicar um fluxo comprador, levando o preço a testar resistências em 601.185 e 630.415 pontos, com um alvo mais longo na faixa de 651.175 a 675.240 pontos.
