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GGRC11: estratégia de emissão de cotas e expansão do portfólio

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O fundo imobiliário GGRC11, popularmente conhecido como GGR Covepi, acaba de concluir sua nona emissão de cotas, arrecadando nada menos que R$ 341,5 milhões. Um valor expressivo, sem dúvida, mas a gestão do fundo reconhece que nem todos os ativos planejados foram adquiridos durante essa oferta.

Portanto, a expectativa é que a estratégia de aquisição continue com novos investimentos em vista. E você já parou para pensar como isso reflete uma abordagem mais ampla e estratégica em um cenário de juros elevados?

Estratégia de emissão e aquisição de ativos

Nesta nova fase, o fundo tem adotado uma prática interessante: utilizar cotas como forma de pagamento na compra de ativos. Esse modelo está se tornando cada vez mais relevante no atual cenário econômico. Durante a emissão, foram disponibilizadas 30,1 milhões de novas cotas a um preço unitário de R$ 11,29, sem contar os custos de distribuição. O principal objetivo dessa captação é fortalecer a liquidez do fundo, reduzir a alavancagem e expandir um portfólio que agora conta com 34 imóveis, aumentando assim a diversidade e o número de inquilinos.

Pedro Van den Berg, CEO da Zagros Capital, gestora do fundo, acredita que essa captação representa um passo significativo na consolidação da tese de investimento do GGRC11. Ele destaca que, mesmo em um mercado desafiador e escasso, a emissão permitiu ao fundo crescer e agregar valor. E você sabia que a estratégia de aquisição está sendo reforçada por um portfólio que inclui ativos como o RELG11, adquirido por cerca de R$ 144 milhões?

Impacto nos resultados financeiros

Com a nova emissão, o patrimônio líquido do GGRC11 saltou de R$ 1,4 bilhão para mais de R$ 1,7 bilhão, e a alavancagem foi reduzida para uma faixa entre 13% e 14%. Essa melhoria na estrutura financeira é crucial, pois proporciona uma base mais sólida para futuras aquisições. Além disso, a entrada de novos imóveis multinquilinos equilibra o perfil do fundo, que anteriormente estava excessivamente concentrado em contratos atípicos e inquilinos únicos. Essa diversificação não só permite maior flexibilidade na correção de preços, mas também melhora a dinâmica geral do portfólio, conforme mencionado por Van den Berg.

A gestão do fundo está, ainda, atenta a futuros ativos que estão em análise, prometendo novidades até o final do ano. Essa estratégia de manter um pipeline ativo é fundamental para garantir o crescimento contínuo e a adaptação às flutuações do mercado.

Conclusão e expectativas futuras

Claramente, o fundo GGRC11 está trilhando um caminho de crescimento, impulsionado por uma estratégia de emissão de cotas que não apenas fortalece sua posição de caixa, mas também possibilita a diversificação e a ampliação do portfólio de imóveis. A inovação de utilizar cotas como forma de pagamento em aquisições pode se tornar um modelo a ser seguido por outros fundos imobiliários, especialmente em tempos de juros altos.

À medida que o GGRC11 navega por um cenário econômico desafiador, a combinação de uma gestão proativa e uma estratégia bem definida pode oferecer aos investidores um retorno satisfatório e sustentável. Com a promessa de novas aquisições e uma estratégia de diversificação em andamento, as expectativas para o futuro do fundo permanecem elevadas.

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