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No dia 24 de dezembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado no Hospital DF Star, em Brasília, para realizar uma cirurgia de herniorrafia inguinal bilateral. A operação, marcada para o dia seguinte, foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, após a avaliação médica que considerou Bolsonaro apto para o procedimento.
A cirurgia, que duraria cerca de quatro horas sob anestesia geral, se tornou necessária em decorrência de um quadro de hérnia inguinal, uma condição em que tecidos do abdômen se projetam através de uma fraqueza na parede muscular.
Este problema pode causar dor e desconforto, especialmente em situações de esforço físico. Além disso, os médicos observaram a possibilidade de um bloqueio do nervo frênico para tratar episódios de soluços persistentes que o ex-presidente enfrentava, resultado de complicações relacionadas a uma facada sofrida em 2018.
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Detalhes da cirurgia e acompanhamento
Na manhã de 25 de dezembro, com os procedimentos pré-operatórios concluídos, Bolsonaro passou pela cirurgia sem complicações. Durante a internação, ele foi acompanhado por sua esposa, Michelle Bolsonaro, e recebeu visitas de seus filhos. Após a cirurgia, os médicos confirmaram que o ex-presidente conseguiu se alimentar e iniciou a fisioterapia, um passo importante para sua recuperação.
Medidas de segurança durante a internação
A segurança durante a internação de Bolsonaro foi rigorosa, com a presença constante de agentes da Polícia Federal. O ex-presidente ficou em uma área isolada do hospital, longe dos demais pacientes, garantindo sua proteção e privacidade. Essa vigilância foi uma exigência do STF, dada a situação legal de Bolsonaro, que cumpre uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em atividades golpistas.
Histórico de saúde e intervenções anteriores
Além da cirurgia recente, Jair Bolsonaro já passou por diversas intervenções médicas em sua vida, especialmente após o atentado em 2018. Sua saúde tem sido um tópico frequente de discussão, com problemas que vão desde obstruções intestinais até crises de soluço e outros desconfortos. A necessidade de cirurgia para a hérnia foi confirmada por especialistas que o avaliaram.
O ex-presidente, que tem 70 anos, foi considerado em situação estável após os procedimentos e deve permanecer internado por cerca de cinco a sete dias para monitoramento. A equipe médica está otimista quanto à sua recuperação, que se espera ser rápida, principalmente devido ao caráter eletivo da cirurgia.
Expectativas para a recuperação
Os médicos afirmam que a recuperação de Bolsonaro deve ser positiva, uma vez que a herniorrafia inguinal é um procedimento seguro com um baixo risco de complicações. O acompanhamento contínuo será fundamental para garantir que o ex-presidente retorne às suas atividades diárias o mais breve possível, considerando sua situação legal e os desafios que enfrenta.
Com a recuperação em curso, o foco agora é garantir que Bolsonaro tenha um ambiente propício à calma e à restauração de sua saúde, longe das pressões do contexto político e judicial. Assim, a expectativa é que, em breve, o ex-presidente possa retomar sua vida com novas perspectivas e um estado de saúde melhorado.
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