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Blockchain.com Lança Subsidiária no Brasil para Potencializar o Atendimento ao Cliente

A Blockchain.com, uma das principais corretoras de criptomoedas e carteira digital, anunciou na última segunda-feira (10) a criação de uma nova empresa no Brasil. Essa iniciativa visa melhorar o atendimento às necessidades dos clientes brasileiros. A nova entidade, chamada BC Access Brasil Sociedade Prestadora de Serviços de Ativos Virtuais Ltda.

, representa uma extensão da operação global da Blockchain.com.

Desde sua fundação em 2011, a Blockchain.com iniciou sua trajetória como um serviço de wallet para Bitcoin e explorador de blocos. A empresa, ao longo dos anos, passou por uma evolução significativa, com um terço das transações de Bitcoin sendo realizadas em sua plataforma. A Blockchain.com informa que já processou mais de US$ 1 trilhão em transações, contando com 94 milhões de carteiras criadas e 37 milhões de usuários verificados.

Nova estrutura e regulamentações

Com a abertura de sua nova subsidiária, a Blockchain.com também atualizou suas políticas de privacidade e os termos de uso, refletindo essa nova estrutura organizacional. No comunicado enviado aos clientes, a empresa garantiu que as contas existentes serão geridas pela BC Access Brasil, mantendo todos os produtos e serviços inalterados. Os clientes continuarão a acessar a plataforma da mesma forma, sem interrupções no serviço.

Localização e suporte ao cliente

A sede da nova empresa está situada na Rua Barão de Itapetininga, nº 37, no Edifício Barão III, em São Paulo. A Blockchain.com afirmou que sua equipe de suporte está disponível para auxiliar os clientes em qualquer situação. Essa mudança ocorre em um momento em que o Banco Central do Brasil anunciou novas diretrizes que exigem que as corretoras operem com sede física e tenham diretores residentes no país.

Desafios e oportunidades no mercado brasileiro

A chegada da Blockchain.com traz uma nova dinâmica ao mercado de criptomoedas no Brasil. No entanto, a reportagem aponta que não há vagas abertas para novos colaboradores na subsidiária, o que indica que a equipe já pode estar formada. Além disso, a empresa reintroduziu produtos de staking nos Estados Unidos e obteve a licença MiCA para operar na Europa, enfrentando um dos desafios regulatórios mais complexos do mundo.

Com as novas regulamentações e a crescente popularidade das criptomoedas, espera-se que o mercado brasileiro passe por mudanças significativas. As regras atuais podem favorecer a consolidação de empresas, o que pode levar a pequenas companhias a serem absorvidas por players maiores. Essa dinâmica pode resultar em um cenário de menor competição, impactando a inovação e a diversidade de serviços disponíveis para os usuários finais. Como o mercado se adaptará a essas transformações?

Impacto da regulamentação sobre o setor

O novo marco regulatório estabelecido pelo Banco Central do Brasil entra em vigor em 2 de fevereiro de e introduz diretrizes rigorosas para operações com ativos virtuais. As resoluções criaram diferentes categorias de empresas que oferecem esses serviços, cada uma com suas especificidades e restrições operacionais. Essa estrutura, apesar de trazer segurança jurídica, pode representar um desafio na implementação, especialmente para startups e empresas digitais.

As exigências de capital mínimo e a obrigatoriedade de diretores estatutários podem dificultar a entrada de novos players no mercado, criando barreiras que inibem a inovação. Além disso, as limitações operacionais favorecem instituições bancárias tradicionais, o que pode resultar na marginalização de empresas focadas em criptoativos.

A recente expansão da Blockchain.com no Brasil, por meio da BC Access Brasil, representa um marco importante para o mercado de criptomoedas no país. Contudo, as novas regulamentações impõem desafios que podem alterar a dinâmica competitiva do setor. Como o mercado se ajustará a essas transformações? A forma como as empresas reagem será fundamental para definir o futuro das operações de criptoativos no Brasil.