O Bitcoin, a principal criptomoeda do mundo, acaba de alcançar um feito impressionante: superou os US$ 113 mil. Este novo recorde histórico é resultado de uma série de fatores que têm impulsionado sua valorização, especialmente em um cenário onde o dólar americano apresenta uma correlação negativa com a criptomoeda. Mas o que realmente está por trás dessa ascensão? E o que podemos esperar para o futuro? Vamos descobrir juntos.
Fatores que impulsionam a alta do Bitcoin
No segundo trimestre de 2025, as empresas listadas em bolsa já adquiriram mais de 159 mil BTC, elevando o total em tesouraria para aproximadamente 847 mil unidades, o que equivale a cerca de US$ 91 bilhões. Esse dado, fornecido por uma gestora de ativos, mostra como a adoção institucional do Bitcoin está se consolidando. Companhias como MicroStrategy, que iniciou essa tendência, e GameStop, que fez sua primeira compra significativa, estão entre as principais responsáveis por essa mudança de paradigma. Essa evolução coloca o Bitcoin em um patamar comparável ao do ouro, sendo visto cada vez mais como uma proteção contra a inflação.
A adoção crescente de criptomoedas por grandes empresas é um sinal claro de que o Bitcoin não é apenas uma moda passageira, mas sim uma reserva de valor que está se firmando no mercado financeiro. E essa tendência é ainda mais evidente no Brasil, onde a Méliuz está liderando a movimentação em direção ao investimento em criptoativos.
Impacto das novas regulações e movimentos do mercado
Um dos principais catalisadores dessa alta foi a recente aprovação do GENIUS Act pelo Senado dos EUA, que estabelece uma estrutura regulatória para stablecoins. Isso não só oferece uma base legal sólida, mas também encoraja empresas a explorar mais o universo cripto. Um exemplo disso é a Circle, que aproveitou essa nova configuração para realizar um IPO bem-sucedido, arrecadando US$ 1,1 bilhão e valorizando suas ações em 168% no primeiro dia de negociação na NYSE.
Além disso, movimentos estratégicos de empresas como Robinhood e Stripe, que adquiriram a exchange Bitstamp e a provedora de carteiras Privy, respectivamente, indicam uma integração crescente das finanças tradicionais com o mundo das criptomoedas. Essa sinergia pode ser vista como um passo crucial para legitimar o Bitcoin e outras criptomoedas, atraindo ainda mais investidores.
Análise da oferta e demanda do Bitcoin
Os dados revelam que mais de 95% dos Bitcoins já foram emitidos e que a nova emissão está desacelerando, caracterizando uma inflação anual menor do que a do ouro. Isso sugere que, em um cenário de demanda crescente, os preços do Bitcoin devem continuar a subir. A gestora 21Shares apontou que metade dos Bitcoins não são movimentados há mais de três anos, indicando que muitos detentores estão relutantes em vender, criando um “choque de oferta”. Esse fenômeno é historicamente um sinal de que os preços podem se valorizar ainda mais.
Enquanto isso, o mercado tradicional, como o S&P 500 e o Nasdaq-100, apresentou bons resultados neste ano, mas o Bitcoin parece estar amadurecendo e se institucionalizando, o que pode indicar que sua trajetória de crescimento ainda está longe do fim. Especialistas como Gerry O’Shea, da Hashdex, destacam que as entradas em ETFs e a adoção corporativa são indicativos de um mercado em expansão.
Portanto, mesmo diante de um cenário macroeconômico incerto, o Bitcoin está se firmando como um ativo de investimento relevante, com a possibilidade de alcançar novos patamares de preço ao longo do ano. O sentimento positivo no mercado, aliado a uma forte demanda e uma oferta limitante, pode levar a criptomoeda a superar a marca de US$ 140 mil em um futuro próximo.