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Bitcoin e suas altas: o impacto das tarifas internacionais

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Nos últimos dias, o Bitcoin (BTC) surpreendeu a todos ao alcançar uma nova máxima histórica, sendo cotado a impressionantes US$ 113.480. Esse aumento coincide com a recente imposição de tarifas pelo ex-presidente Donald Trump, que afetam 22 países, incluindo o Brasil, que recebeu a maior alíquota de 50%.

Mas o que isso realmente significa para o mercado? Esse cenário não só acende debates sobre a política comercial dos EUA, como também revela a resiliência e o apetite por risco no setor das criptomoedas.

Tendências de mercado e o Bitcoin

A ascensão do Bitcoin não é um fenômeno isolado. Antes de atingir seu novo pico, a criptomoeda havia recuado para cerca de US$ 111.500, enquanto os índices de ações dos EUA mostravam sinais de baixa. O que será que os dados nos dizem? A força compradora do Bitcoin sugere que, apesar das incertezas econômicas, o interesse em ativos digitais continua forte.

A analista técnica Ana de Mattos menciona que os próximos alvos de alta estão nas faixas de preços entre US$ 112.200 e US$ 114.500, destacando a importância de monitorar esses níveis de resistência. Em situações de flutuação, os suportes nos níveis de US$ 106.700 e US$ 101.475 poderão servir como referências cruciais para investidores. Portanto, é vital que o mercado observe atentamente a evolução dos preços e as pressões de compra e venda.

Impacto das tarifas e o cenário global

As tarifas de Trump, que variam entre 20% e 50%, têm como objetivo criar um cenário de proteção econômica, mas também trazem repercussões significativas para o mercado de criptomoedas. Especialistas como Andre Franco, da Boost Research, afirmam que, a curto prazo, a liquidez e a resiliência dos mercados diante das tensões tarifárias são fatores que favorecem a valorização do Bitcoin. Isso indica que os investidores estão cada vez mais dispostos a assumir riscos, mesmo em um contexto de incertezas políticas.

Mas o impacto das tarifas não é uniforme. O Brasil, por exemplo, está enfrentando um aumento significativo nos custos de exportação, afetando setores-chave como petróleo, aeronáutica e agronegócio. O especialista em gestão tributária, Humberto Aillon, destaca que isso pode pressionar as ações de empresas envolvidas, criando um ciclo de redução na demanda e possíveis quedas de preço. A relação comercial entre os EUA e Brasil, apesar das alegações de déficit, mostra um superávit que complica ainda mais a narrativa.

Olhando para o futuro: previsões e recomendações

À medida que o Bitcoin continua sua trajetória de alta, as apostas em opções de curto prazo indicam um otimismo crescente. Muitos investidores acreditam que o preço pode chegar a US$ 115 mil ou até US$ 120 mil até o fim do mês. Contudo, é essencial que os investidores estejam preparados para possíveis correções no preço, devido a flutuações no fluxo de capital e mudanças nas políticas tarifárias.

Além disso, observando as tensões entre os EUA e nações como a China e a União Europeia, é vital que o mercado de criptomoedas permaneça vigilante. A possibilidade de uma nova onda de aversão ao risco pode reverberar em todo o setor, influenciando o comportamento dos investidores e a direção dos preços. Portanto, recomenda-se um acompanhamento constante das notícias econômicas e políticas, bem como uma análise rigorosa dos dados financeiros para guiar decisões de investimento.

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