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Análise do fundo XPCA11 no agronegócio e suas perspectivas

O agronegócio brasileiro tem se mostrado uma verdadeira fortaleza, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. O fundo XPCA11, especializado nesse setor, teve um desempenho impressionante no segundo trimestre de 2025, com uma distribuição de rendimentos que se manteve estável.

Mas o que está por trás desses números? Neste artigo, vamos explorar as estratégias da gestão do fundo e as condições de mercado que moldam seus resultados.

Desempenho do fundo XPCA11 em números

Ao final do segundo trimestre de 2025, o fundo XPCA11 conseguiu manter uma distribuição de R$ 0,11 por cota, o que resultou em um dividend yield mensal de 1,65%. Este resultado superou o do XPAG11, que ficou em 1,34% ao mês. A equipe de gestão, liderada por André Masetti, tem adotado uma abordagem prudente, preservando reservas contábeis que funcionam como um verdadeiro colchão de liquidez para garantir pagamentos futuros.

Apesar das dificuldades enfrentadas pela AgroGalax (AGXY3) em um processo de reestruturação, a gestão ressaltou que os demais ativos do portfólio estão se saindo bem. Com um patrimônio líquido que já ultrapassa R$ 1,4 bilhão, o XPAG11 recebeu novos aportes de cerca de R$ 70 milhões no trimestre, com um foco crescente no segmento de armazenagem, através de parcerias com empresas tradicionais do setor logístico. Isso não é interessante?

Impactos do mercado e das safras

A safra brasileira de soja de 2024/25, que promete ser a maior de todos os tempos, com quase 170 milhões de toneladas, junto à expectativa de uma safrinha recorde de milho, está influenciando o mercado de forma significativa. Embora a queda nos preços em dólar tenha sido notada, os prêmios nos portos continuam atraentes, especialmente para os produtores que fizeram compras antecipadas. Afinal, quem não gostaria de aproveitar uma boa oportunidade?

O excesso de oferta de milho, que deve alcançar 105 milhões de toneladas na safrinha, tem pressionado os preços. No entanto, esse cenário acaba favorecendo os fundos que possuem uma carteira composta majoritariamente por empresas consumidoras de milho, como os produtores de etanol e processadores de alimentos. No setor sucroenergético, a moagem de cana no Centro-Sul deve ficar entre 580 e 590 milhões de toneladas, apresentando um mix mais açucareiro, o que tende a sustentar as margens das usinas. Isso é um sinal positivo, não é mesmo?

Perspectivas futuras e riscos

O panorama internacional também tem um papel crucial nas expectativas para o agronegócio brasileiro. Nos Estados Unidos, embora a produtividade da soja deva atingir recordes, a área plantada menor limita os resultados históricos. Além disso, a demanda da China ainda está aquém do esperado, o que acaba impactando positivamente os prêmios da soja brasileira. Você sabia disso?

Quanto ao mercado de crédito, a gestão do XPCA11 acredita que a distribuição de R$ 0,50 por cota será mantida até 2026, mesmo com o risco de inadimplência em algumas operações. A Selic elevada, atualmente em 15%, é uma preocupação central, pois pressiona o custo da dívida dos produtores e empresas do setor. A estratégia em andamento busca priorizar emissores com estruturas de capital robustas, evitando operações com custos excessivos. Uma decisão inteligente, não acha?

Com a diversificação do portfólio e a manutenção de reservas acumuladas, as expectativas para os próximos meses são de continuidade na regularidade dos pagamentos. A equipe de gestão acredita que, apesar da volatilidade dos preços, o agronegócio ainda oferece oportunidades de investimento em empresas que demonstram resiliência e potencial de crescimento. E você, está preparado para aproveitar essas oportunidades?