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A hipocrisia da sustentabilidade: o que as empresas não querem que você saiba

Dizendo a verdade: a sustentabilidade virou um ótimo slogan de marketing, mas até que ponto as empresas estão realmente comprometidas com isso?

Os números não mentem. Segundo um estudo da Harvard Business Review, 70% das grandes empresas que se dizem sustentáveis estão mais preocupadas com a imagem do que com a ação.

Isso mesmo, 70%! É uma estatística alarmante que deveria fazer qualquer um questionar a veracidade da narrativa que nos vendem.

O rei está nu, e eu digo isso: muitas dessas iniciativas são meros “greenwashing”, uma prática em que as empresas tentam enganar o consumidor, apresentando-se como ambientalmente corretas enquanto continuam a operar de forma prejudicial ao meio ambiente. Um exemplo claro é a indústria da moda, que lançou campanhas de roupas “sustentáveis”, mas ainda utiliza materiais tóxicos e métodos de produção prejudiciais.

Sei que não é popular dizer isso, mas… a verdade é que a sustentabilidade não é uma prioridade para a maioria das empresas. O que importa é o lucro. E quando você coloca o lucro à frente do planeta, as promessas de sustentabilidade se tornam apenas palavras vazias.

A realidade é menos politically correct: a maioria dos consumidores ainda não pesquisa a fundo. Eles acreditam nas campanhas publicitárias e compram produtos baseados em promessas que, na maioria das vezes, não se concretizam. Isso nos leva a uma conclusão perturbadora: estamos todos sendo enganados.

Convido à reflexão crítica: é hora de olhar além das promessas e questionar as verdadeiras intenções por trás das ações das empresas. A sustentabilidade não deve ser apenas um slogan; deve ser uma prática genuína. E cabe a nós, consumidores, exigir mais e não aceitar menos.